Actualmente cerca de 80% da população portuguesa vive na zona litoral. É no litoral que encontramos a maior parte das actividades humanas e se verificam as maiores densidades populacionais. Este desordenamento territorial é uma das principais causas dos problemas ambientais de Portugal.
As zonas costeiras constituíram desde sempre espaços privilegiados para as actividades culturais, desportivas, económicas, turísticas e de lazer. Presentemente, estes pontos são identificados pela sua valorização paisagística, patrimonial e ecológica.
O nosso país e portador de um vasto litoral, do qual é vigorosamente dependente do ponto de vista socioeconómico, pois as suas principais cidades situam-se nas imediações do mar, e como a nossa cidade se encontra junto ao mar e imperativo proceder ao estudo da nossa zona costeira e ao seu planeamento territorial.
As zonas litorais representam um precioso recurso natural, indispensável e não renovável para o Homem.
No entanto estas zonas não são imóveis mas sim extraordinariamente dinâmicas. O litoral progrediu, algumas formas alteraram-se outras até perderam-se.
Neste momento, a actividade da faixa do litoral é condicionada pela intervenção de diferentes fenómenos naturais e fenómenos antrópicos.
De entre os fenómenos desencadeados pela acção do Homem, distinguem-se:
A ocupação da faixa de litoral com estruturas de lazer e de recreio, bem como a implementação de estruturas pesadas de engenharia;
A diminuição da quantidade de sedimentos que chegam ao litoral em consequência da construção de barragens nos grandes rios;
A destruição das defesas naturais, em consequência do pisoteio das dunas, a construção desordenada, o arranque da cobertura vegetal e a extracção de inertes para a construção civil.
Cerca de 30% do litoral português encontra-se seriamente ameaçado pelo avanço das águas do mar. Raros são os locais onde ocorre sedimentação e muitos deles estão associados a obras de engenharia, construídas para esse efeito.
Em parte das situações, as obras que se dizem para a protecção do litoral, têm com tudo a haver, menos com o que seria o mais necessário, pois têm como principal objectivo proteger propriedade privada ou pública. Como tudo, muitas destas infra-estruturas resultam num determinado local, mas transferem, ou agravam, o problema para outro local.
Quebra mar da Figueira da Foz
A contrução do Quebra mar conduziu á deposição de areias no seu lado ocidental e ao arrastamento e destruição da costa a oriente, onde parte da praia desapareceu.
Definição geral:
ØOcupação de grandes zonas da superfície terrestre pelo Homem com consequente modificação das paisagens naturais.
O nosso grupo pertence a escola secundaria Dr. Joaquim de Carvalho da Figueira da Foz e como todos os elementos do grupo (Diogo Castro, João Maricato e Ivo Castro) sao habitantes preocupados com a cidade onde vivemos, decidimos intervir atraves deste blog e de um projecto de trabalho - Ocupação antrópica e impactes ambientais - onde pretendemos divulgar no âmbito do ordenamento e planificação do território aquilo que nos parece errado e também algumas sugestoes para um melhoramento da nossa cidade.
Alguns dos nossos objectivos sao, identificar os usos e ocupações antrópicas que provocam impactes ambientais;
Caracterizar os impactes ambientais segundo o tipo, a extensão e o grau de gravidade;
Consciencializar a população local sobre as causas e consequências de práticas urbanísticas, acções e comportamentos geradores de impactes ambientais;
Promover soluções de remediação e alternativas de desenvolvimento na perspectiva da sustentabilidade ambiental e da melhoria da qualidade de vida.
Porque todos queremos o melhor para o local onde vivemos, vamos empenhar-nos na intervenção para benefício de todos.
Figueira da Foz
A cidade da Figueira da Foz localiza-se na Costa Atlântica de Portugal, na Região Centro, distando cerca de 180 Km de Lisboa, 120 Km do Porto e 40 Km de Coimbra.
O sol e a praia constituem os seus principais recursos turísticos. Ligadas por cerca de 4 km de areia fina dourada e um mar multifacetado, oferecem todos os atractivos para umas férias repousantes, divertidas e agradáveis. A animação é uma constante ao longo das tardes e noites da Figueira da Foz, transformando as ruas em momentos mágicos de alegria e cor.
O mar figueirense
A nossa Cidade
História da Figueira da Foz
1080
Estabelece-se em S. Julião o Abade Pedro, (enviado pelo Conde Sesnando) com o objectivo de restaurar as terras devastadas durante a Reconquista.
1096
O Abade Pedro manda construir casas junto à Igreja de S. Julião da Foz do Mondego.
1143
D. Afonso Henriques concede privilégios ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Entre eles metade da terra de Redondo, Lavos e Quiaios.
1191
D. Sancho I doa à Igreja de Santa Maria de Coimbra, a Vila de Tavarede.
1237
Concessão dos lugares da Figueira e Tamargueira, a Domingos Ioanes, Martinho Miguel e Martinho Gonçalves, pelo cabido da Sé de Coimbra.
1339
D. Afonso IV compra uma das casas na Figueira da Foz de Buarcos, que tinham sido levadas à penhora.
1342
Doação de Foral a Buarcos, por D Afonso IV.
1390
O Papa Bonifácio IX envia Bulla para o Reino, confirmando as Igrejas da Figueira e Espinho.
1450
É concedida Carta de Perdão aos pescadores de Buarcos por terem ido à batalha de Alfarrobeira apoiar o Infante D. Henrique.
1456
Partem caravelas de Buarcos a caminho de Ceuta.
1466
D. João II recebe de seu pai a terra de Buarcos.
1516
Concessão de Foral a Buarcos por D. Manuel I.
1522
A costa figueirense e buarquense são assoladas por piratas. São saqueadas casas, pessoas e bens de Igreja.
1585
Nasce a ideia da construção do Forte de Santa Catarina para defesa da barra de Buarcos (Figueira da Foz)
1602
A Figueira da Foz e Buarcos são assoladas por piratas. A povoação é saqueada, as igrejas são profanadas e o forte de Santa Catarina é ocupado.
1640
A aclamação pública de D. João IV de Portugal é feita nas ruas da Figueira da Foz, Buarcos e Tavarede.
1701
É iniciada a construção de uma nova Igreja Matriz da Figueira da Foz.
1755
O terramoto assola a região. A Igreja Matriz de Buarcos é destruída.
1771
A Figueira da Foz é elevada à categoria de Vila.
1807
(Dezembro) O Forte de Santa Catarina encontra-se ocupado por uma guarnição pertencente ao exército de Junot.
1808
(15 de Março) As tropas invasoras comandadas por Junot dominam toda a região entre Coimbra e Figueira da Foz.
(A 27 de Junho) É tomado o Forte de Santa Catarina aos franceses pelo grupo de voluntários liderados pelo académico Bernardo António Zagalo.
(Entre 1 e 3 de Agosto) Desembarque do exército de Wellesley, futuro duque de Wellington.
1810
Uma epidemia assola a região da Figueira, originada pela grande aglomeração de famílias fugidas do exército francês.
1822
Morre Manuel Fernandes Tomás
1882
Elevação da Figueira da Foz a cidade.
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